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O REINO DA FELICIDADE

  Era uma vez o Reino da Felicidade Onde tristeza não se conhecia De velho ou moço, qualquer idade Iniquidade não se via Jamais se passava maldade À sombra da noite, à luz do dia E assim o reino prosperava Sem nenhum óbice ou trava   Um dia o monarca Régis Quinto Do trono interpelou príncipe Arthur: “Meu filho, sabereis o que sinto, Digo a vós com nulo glamour: Ignorância não mais consinto, Carregai vossa excalibur, Conhecei do mundo a tristeza, Regressai a dar conta à realeza.”   À mente do príncipe adveio À angústia do rei melhor saída: “Meu pai, digo a vós, sem rodeio, Essa busca de toda uma vida Prescindível deve ser, eu creio: A mil léguas do reino há um druida, Paracelso, o equino, tão multíscio, Saberá revogar vosso suplício.”   Na alvorada da primavera régia Partiu o príncipe ao destino Mas mesmo sua condição egrégia Não lhe afugentava o desatino De não levar consigo estratégia Ante a algum mal repentino A passos f

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